Sputnik: 68 anos do primeiro satélite e os rumos da exploração espacial
- Editor BN

- 4 de out.
- 1 min de leitura
Em 4 de outubro de 1957, a União Soviética lançou o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da história, inaugurando a “Era Espacial” e dando início à corrida espacial em plena Guerra Fria. Com apenas 56 centímetros de diâmetro e 84 quilos, o pequeno artefato transmitiu sinais de rádio por 22 dias e orbitou a Terra por seis meses, antes de se desintegrar na atmosfera.

O feito surpreendeu os Estados Unidos e acelerou a competição tecnológica que resultaria em avanços decisivos, como o pouso na Lua em 1969, o desenvolvimento de estações espaciais e telescópios orbitais, além de progressos em comunicações, navegação por satélite e observação da Terra.
Hoje, quase sete décadas depois, o espaço está mais movimentado do que nunca. Estima-se que mais de 11 mil satélites ativos orbitem o planeta, número que pode chegar a cerca de 15 mil objetos se considerados os inativos. Com o crescimento de constelações privadas, como a Starlink, o desafio é conciliar inovação com a gestão do lixo espacial.

O futuro da exploração ganha agora um aliado poderoso: a inteligência artificial. Já utilizada para analisar grandes volumes de dados, controlar satélites de forma autônoma e planejar missões, a IA promete ampliar a autonomia de sondas e robôs, apoiar bases lunares e marcianas e até gerenciar redes inteiras de satélites em órbita.
Se em 1957 o Sputnik foi o “companheiro de viagem” pioneiro, hoje os satélites inteligentes representam a nova geração dessa parceria: mais autônoma, colaborativa e essencial para as próximas fronteiras da humanidade no espaço.






Comentários